As micoses são infecções fúngicas extremamente desagradáveis. Apesar de serem muito comuns, é importante que saiba que existe tratamento e ele depende da associação de uso de medicações e cuidados com a pele.
Quer saber um pouco mais sobre o assunto e se livrar desse problema desagradável? Então continue lendo esse texto, trarei aqui informações essenciais para você além de algumas dicas práticas para lidar essa situação!
1. Micose: conheça as tineas
As micoses são altamente contagiosas e podem ser transmitidas de pessoa para pessoa, ou também podem ser adquiridas em locais públicos úmidos, como piscinas, vestiários, chuveiros e saunas. Além disso, algumas micoses são transmitidas por animais infectados.
Existem vários tipos de micoses, incluindo:
Tinea corporis: micose na pele, geralmente causando manchas vermelhas, coceira e descamação circular.
Tinea cruris: também conhecida como “coceira de virilha”, afeta a área da virilha e parte interna das coxas.
Tinea pedis: micose nos pés, popularmente chamada de “pé de atleta”. Pode causar coceira, descamação e vermelhidão na pele entre os dedos e nas solas dos pés.
Tinea capitis: micose no couro cabeludo, que pode levar à queda de cabelo e formação de áreas calvas.
Tinea unguium: micose nas unhas, causando espessamento, descoloração e deformidades nas unhas.
2. Micose: o que causa a tinea?
Existem três gêneros principais de fungos que são responsáveis pela maioria dos casos de micose/tinea:
Trichophyton: Este é o gênero mais comum de dermatófitos e é responsável pela maioria dos casos de tinea corporis, tinea cruris, tinea pedis e tinea capitis.
Microsporum: Esse gênero é responsável por casos de tinea capitis, principalmente em crianças, e também pode causar tinea corporis.
Epidermophyton: Esse gênero é geralmente associado à tinea pedis e tinea cruris.
3. Micose: como posso ser infectado pela tinea?
A micose depende do contato direto com os fungos que estão presentes em diversos ambientes, principalmente ambientes em contato com a terra, no campo, e também em locais de acúmulo de umidade. Os esporos são a forma de propagação dos fungos e podem ser encontrados em ambientes úmidos, como vestiários, piscinas, chuveiros e áreas comuns onde pessoas descalças frequentam.
Uma vez em contato com a pele, os esporos dos fungos começam a aderir à superfície da pele, unhas ou couro cabeludo. Os dermatófitos têm enzimas que ajudam a quebrar a queratina, permitindo que eles invadam as camadas superficiais da pele, unhas ou cabelos, gerando a colonização e a manifestação dos sintomas.
4. Micose/tinea: quais os principais sintomas?
A micose, quando se desenvolve na pele, causa normalmente prurido, a famosa coceira, vermelhidão, crostas descamativas. Além disso, essas regiões ficam expostas à infecção secundária por bactérias contidas na pele e nas unhas.
Quando a micose afeta as unhas, pode gerar deformação, amolecimento, mal odor, bem como alteração do aspecto saudável, levando à unhas quebradiças e acastanhadas.
5. Diagnóstico da micose/tinea
Uma consulta médica realizada com a coleta das informações com o paciente, além de examinar detalhadamente as lesões, pode já esclarecer a causa das micoses. Além disso, na pele, pode ser utilizado o dermatoscópio, um aparelho que permite melhorar a visão e iluminar as lesões,
Outros exames podem contribuir para o diagnóstico de tinea, tal como o exame utilizando microscópio ou culturas para analisar o crescimento dos fungos.
6. Tratamento da micose/tinea
O tratamento da tinea (micose) deve ser orientado por um médico e envolve o uso de medicamentos antifúngicos, que podem ser administrados topicamente (na forma de cremes, loções ou sprays) ou sistemicamente (na forma de comprimidos orais). A escolha do tratamento dependerá do tipo de micose, sua localização e sua gravidade. Em geral, o tratamento visa eliminar o fungo causador da infecção e aliviar os sintomas associados. É importante seguir as orientações médicas e completar todo o curso do tratamento para evitar recorrências.
6.1 Medidas para prevenir a micose/tinea
Para evitar as micoses e reduzir o risco de infecção por fungos, é essencial seguir algumas medidas de higiene e precaução. Aqui estão alguns cuidados importantes:
Manter a pele limpa e seca:
Evitar roupas apertadas e tecidos sintéticos.
Trocar de roupas íntimas e meias diariamente.
Usar calçados adequados, mantê-los secos e em ambiente arejado após o uso.
Evitar compartilhamento de objetos pessoais.
Manter as unhas limpas e cortadas.
Lavar as mãos regularmente.
Manter o ambiente limpo e seco.