HIV: prevenindo contra infecções oportunistas

HIV

O HIV é uma doença viral que pode afetar profundamente a vida dos indivíduos acometidos por ela, principalmente quando a doença não é manejada corretamente. Por esse motivo, é importante que o paciente vivendo com HIV (PVHIV) tome certos cuidados para evitar as infecções oportunistas. Confira nesse texto!

1. HIV: desafios do PVHIV

O cuidado com o PVHIV inicia com o diagnóstico. Assim que o paciente com o vírus HIV é identificado, ele deve ser vinculado ao sistema de saúde para permitir o acolhimento, orientação contínuas sobre sua saúde.

É essencial que o paciente acometido faça acompanhamento regular, e que também dê seguimento ao tratamento, mesmo na ausência de sintomas. Além disso, cuidados acerca da nutrição devem ser realizados, principalmente associado à redução de interação com os medicamentos.

Os exercícios físicos são importantes para recuperara  disposição e autoestima, bem como melhorar a saúde do indivíduo com HIV.

2. Prevenção combinada ao HIV

Para prevenir o HIV é essencial a realização da prevenção combinada, a qual consiste em 3 eixos principais:

  • Ação biomédica: com redução da exposição ao risco às pessoas não infectadas.
  • Intervenções comportamentais: abordando as pessoas que se encontram em grupos de risco.
  • Intervenção estrutural: com estratégias voltadas às medidas públicas de saúde.
Para o bom manejo dos pacientes, é essencial que exista a ação nesses 3 eixos.

3. Evitando a infecção pelo HIV

Para evitar a infecção pelo HIV é essencial o uso correto do preservativo externo. Os preservativos externos são os únicos que podem impedir a gravidez e também evitar a transmissão de infecções sexualmente transmissívies, tais como a sífilis, gonorreia e o HIV. 

Além disso, os pacientes devem utilizar a terapia antirretroviral (TARV). Isso torna a chance de disseminar a doença significativamente reduzida. Outros cuidados importantes são os cuidados com produtos cortantes/perfurantes: lâminas, tatuagens, produtos injetáveis ou invasivos, alicates de unha.

4. Cuidado contínuo com o HIV: entenda o motivo

Durante as primeiras semanas da infecção pelo HIV, ocorre uma multiplicação intensa. Nesse momento existe um grande número de vírus no sangue e, por isso, determinamos que há uma alta carga viral. Nesse momento inicial as nossas células de defesa, as células TCD4, ainda estão integras. Dessa maneira, apesar do grande número de vírus, existem poucos ou nenhum sintoma, já que o nosso sistema imunológico ainda funciona adequadamente.

Com o passar das semanas, há uma redução abrupta da carga viral, mas progressivamente as células de defesa TCD4 começam a diminuir e, com isso, tornando o corpo do indivíduo progressivamente mais suscetível às infecções oportunistas.

Quando a contagem de células de defesa está muito baixa, dizemos que está instaurada a síndrome da imunodeficiência humana: a AIDS/SIDA.

5. HIV: a profilaxia contra infecções oportunistas

A profilaxia às doenças oportunistas que surgem no paciente com HIV é uma estratégia para evitar as infecções que provavelmente irão acometer o indivíduo, principalmente quando a contagem de células de defesa, TCD4 está baixa. é importante, por esse motivo, manter o tratamento antirretroviral (TARV) em dia.

  • Profilaxia primária: tem como objetivo reduzir a chance do desenvolvimento de uma doença, a qual é realizado normalmente com quimioterapia ou antibioticoterapia.
  • Profilaxia secundária: realizada após o indivíduo desenvolver uma infecção para evitar a reincidência. No caso da profilaxia secundária a escolha do tratamento depende da infecção prévia.

6. HIV: cuide da sua saúde!

O tratamento adequado do HIV é essencial para a saúde e bem-estar das pessoas vivendo com o vírus, bem como para a prevenção da disseminação da infecção. Ele melhora a qualidade de vida, previne o avanço do HIV para a AIDS, reduz a transmissão do vírus e combate o estigma associado à doença. É fundamental garantir o acesso universal ao tratamento antirretroviral como parte de uma abordagem abrangente de prevenção e controle do HIV/AIDS. Procure ajuda de um médico infectologista!

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