1. O que são as DSTs/ISTs?
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são doenças que demandam, normalmente, o contato sexual para o contágio. Elas costumam ter uma repercussão local, com lesões, prurido, secreções, assim como pode ter uma evolução sistêmica, atingindo o sistema nervoso ou o sistema imunológico, como é o caso do vírus HIV. A principal medida para evitar as ISTs é a utilização de preservativos, eles formam uma barreira que evita o contato direto entre as mucosas. É importante salientar também que a maioria das ISTs/DSTs possuem tratamento ou medicamentos que ajudam no controle, no entanto, é essencial que exista a prevenção para evitar a disseminação das doenças assim como repercussões trágicas como sequelas neurológicas, sexuais e/ou mortalidade.
1.1 IST ou DST?
O termo DST está entrando em desuso. Isso pois ele implica em uma conotação negativa para um mal comum na sociedade. Além disso, o estigma da DST torna mais difícil o controle das ISTs, uma vez que as pessoas tendem a sentir maior constrangimento ao buscar ajuda profissional ou expor essa situação para o seu círculo social.
2. Qual o motivo do contágio por DSTs/ISTs ser sexual?
As infecções sexualmente transmissíveis (DSTs/ISTs) encontram nas mucosas, um local especialmente favorável para multiplicação e disseminação. Para muitos micróbios, o ambiente quente e úmido, protegido do sol, contribui para a sua instalação, como é o caso das vaginoses. Para outros, como é o caso do vírus do HIV, o tipo celular específico está exposto diretamente na mucosa além das pequenas lesões produzidas pela atividade mecânica sexual, abrirem espaço entre as barreiras que o nosso corpo utiliza para se proteger.
3. Quais as principais DSTs/ISTs?
As principais DSTs/ISTs de interesse epidemiológico e medidas de saúde pública são:
- Sífilis
- HIV
- HPV
- Hepatite B
- Herpes
- Gonorreia
- Cancro mole
- Linfogranuloma venéreo
4. Quais testes realizar antes de iniciar atividades sexuais desprotegidas?
Não é recomendado a realização de atividades sexuais desprotegidas, no entanto, para casos em que o casal deseja iniciar relações, como as situações em que há desejo reprodutivo o SUS disponibilizar alguns testes, tais como:
- Teste rápido das Hepatites B e C
- Teste para Sífilis
- Teste para HIV
- Preventivo para mulheres de 25 anos que iniciaram atividades sexuais de forma anual
5. Como é realizado o diagnóstico das ISTs/DSTs?
Além da realização dos testes rápidos, citados no tópico 4. é quando existe uma suspeita clínica, ou seja, sintomas sugestivos de doença, mesmo com a testagem negativa, são recomendados esquemas diagnósticos mais sensíveis e específicos para determinar se há ou não doença. É essencial o diagnóstico precoce, seja pelo melhor prognóstico das doenças, seja pela redução da disseminação dessas DSTs/ISTs.
6. Como é feito o tratamento das principais ISTs/DSTs?
A sífilis possui um esquema de tratamento simples, que demanda apenas a utilização da penicilina de acordo com o estágio de contaminação.
O HPV pode ser prevenido por meio de vacinas e as lesões externas podem ser removidas química, física ou cirurgicamente.
O HIV não possui tratamento, mas sim o controle que deve ser realizado de acordo com o julgamento do médico que o acompanha.
As hepatites virais demandam tratamentos específicos, com objetivo principal reduzir a incidência de câncer e doença hepática crônica.
7. DSTs/ISTS: como uma infectologista pode te ajudar
O infectologista é o médico especializado em doenças infectocontagiosas, tais como as ISTs/DSTs. Como infectologista, além de realizar os atendimentos presenciais em Curitiba-PR, decidi realizar atendimentos online. Nessa plataforma posso lhe atender em qualquer lugar do Brasil. Agende uma consulta caso precise de atendimento relacionado a infecções sexualmente transmissíveis, hepatites virais, vacinação, parasitoses e outras doenças infecciosas. Estarei lhe esperando para uma consulta. Para agendar basta clicar no botão abaixo!