A difteria é uma doença infecciosa causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae. Ela afeta principalmente as vias respiratórias e pode ser grave e potencialmente fatal. A bactéria produz uma toxina poderosa que danifica os tecidos e pode causar problemas respiratórios graves. A doença pode se espalhar facilmente de pessoa para pessoa por meio de gotículas respiratórias ou contato direto com feridas infectadas.
Quer saber um pouco mais sobre essa doença, como identificá-la e quais cuidados tomar? Então continue lendo esse texto. Clique no botão abaixo caso deseje uma consulta comigo!
1. Qual a chance de eu contrair Difteria?
A difteria é uma doença bacteriana com cobertura vacinal garantida a todos os brasileiros logo na infância pela vacina DTP, a qual cobre difteria, tétano e coqueluxe. No entanto, tendo em vista a opção de algumas pessoas de evitar a vacinação, é possível que essa doença, antigamente reservada apenas para grupos com baixa condição socioeconômica, acabe sendo mais comumente encontrada.
É importante salientar que diferente de uma infecção de garganta comum, essa doença possui letalidade entre 5 a 20 %!
2. Transmissão da Difteria
A difteria é transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato próximo com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada. Essas gotículas são liberadas quando a pessoa tosse, espirra ou fala. A doença também pode ser transmitida através do contato direto com feridas infectadas. Os portadores assintomáticos também podem transmitir a bactéria.
3. Difteria: sintomas da doença
Os sintomas iniciais da difteria incluem dor de garganta, febre baixa, palidez e fraqueza geral. À medida que a doença progride, podem surgir placas brancas ou acinzentadas nas amígdalas e na garganta, que podem se tornar espessas e dificultar a respiração. A difteria também pode afetar outras áreas do corpo, causando feridas cutâneas e complicações cardíacas e neurológicas graves.
3.1 Difteria: sinais de doença grave
A doença grave causada pela difteria normalmente se manifesta com um comprometimento do estado geral, ou seja, o paciente rapidamente fica prostrado, possui formação de placas com aspecto necrótico ao invés de purulento e existe a formação do pescoço taurino – aumento do pescoço pelo crescimento dos gânglios linfáticos.
A essa forma denominamos de Difteria hipertóxica, ou maligna, condição com alta mortalidade.
4. Diagnóstico da Difteria
O diagnóstico da difteria é geralmente feito com base nos sintomas clínicos, mas requer confirmação laboratorial. Isso é feito através da coleta de amostras da garganta ou de feridas cutâneas, que são enviadas para análise em laboratório. Os exames laboratoriais procuram a presença da bactéria C. diphtheriae ou sua toxina.
É importante também, durante a investigação, a análise de fatores como, exposição à doença e também ausência de vacinação! Sempre procure ajuda médica caso suspeite de difteria!
5. Tratamento da Difteria
O tratamento imediato da difteria é essencial e geralmente envolve a administração de antitoxina diftérica, que neutraliza a toxina produzida pela bactéria. Além disso, os antibióticos, como a penicilina ou eritromicina, são prescritos para eliminar a infecção bacteriana. Em casos graves, pode ser necessário internamento hospitalar para monitoramento e suporte.
Em caso de suspeita, sempre procure ajuda médica!
6. Prevenção contra a difteria
A prevenção da difteria é feita principalmente através da vacinação. A vacina contra difteria é geralmente administrada em combinação com outras vacinas, como a vacina contra tétano e coqueluche, na forma de uma vacina tríplice ou vacina quádrupla. É importante garantir a vacinação completa, seguindo o calendário de imunização recomendado pelas autoridades de saúde. Além disso, medidas de higiene, como lavagem das mãos e cobertura da boca ao tossir ou espirrar, podem ajudar a reduzir a propagação da doença.