Coqueluche: saiba mais sobre a “tosse comprida”

coqueluche

1. O que é a Coqueluche?

A coqueluche é uma doença infecciosa causada por uma bactéria: a Bordetella pertussis, produzindo os sintomas principalmente em crianças. Esse microrganismos é transmitido de pessoa para pessoa pelas gotículas de secreção do trato respiratório. Quando o portador da doença apresenta os sinais da patologia, principalmente crianças, podemos agrupá-los em nas fases da doença, de acordo com o tempo de infecção. O tratamento é realizado com antibióticos específicos. Continue lendo esse texto para mais informações sobre essa doença!

2. Transmissão da Coqueluche: posso estar contaminado?

A transmissão dessa bactéria acontece por meio do contato entre uma pessoa e as secreções de um paciente. Normalmente acontece por meio das partículas eliminadas pela tosse ou espirro que contaminam o ar ou mesmo mãos e objetos recém contaminados. O lado positivo é que a bactéria não sobrevive muito tempo fora do hospedeiro!

Além disso é importante salientar que nem todos os indivíduos são sintomáticos, acusando a infecção. Muitos podem apresentar apenas sintomas leves como uma tosse simples ou sintomas de resfriado, contribuindo para a disseminação dessa bactéria.

3. Sintomas da Coqueluche:

A coqueluche é uma doença infecciosa que o aparelho respiratório. Os sintomas podem ser agrupados em 3 fases, de acordo com o período da infecção nos indivíduos sintomáticos, sendo elas:

3.1 Fase catarral da coqueluche:

Esse período acontece nas primeiras semanas de infecção, gerando sintomas inespecíficos, semelhantes a de um refriado com:

  • Tosse
  • febrículas
  • mal-estar
  • coriza

3.3 Fase de convalescença da coqueluche

Após esse período que pode se prolongar por meses, a tosse perde intensidade, assemelhando-se à tosse comum, com alguns episódios transitórios dos paroxismos.

3.2 Fase paroxística da coqueluche

Nessa fase, que dura em média 2 a 6 semanas, existem as manifestações típicas da doença que é caracterizada por:

  • febre com diversos picos ao longo do dia
  • Tosse seca com paroxismo: tosse longa e intensa que chega gerar incapacidade de inspirar, levando o paciente a colocar a língua para fora da boca (protrusão da lingua) e sensação de asfixia.
  • Náuseas e vômitos.

4. Diagnóstico da Coqueluche

O diagnóstico definitivo da coqueluche pode ser realizado com o isolamento da bactéria em um exame realizado no material colhido do trato respiratório do paciente. No entanto, para casos característicos a terapia pode já ser instituída por meio da avaliação clínica do paciente, com a conversa com o médico e exame físico do paciente. É importante salientar também que essa doença possui notificação compulsória.

É essencial no caso da coqueluche a avaliação minuciosa para excluir outras infecções de via respiratória. Procure atendimento especializado!

5. Tratamento da coqueluche

O tratamento da coqueluche consiste na utilização de sintomáticos e instituição de antibioticoterapia específica, normalmente a eritromicina. Existem alguns cuidados específicos que são recomendados, tais como o decúbito lateral para evitar a aspiração do conteúdo liberado e vômito, além disso, terapia de resgate pode ser necessária para facilitar a respiração do paciente.

6. DTP/DTPa: Vacinação para a Coqueluche!

Todos os menores de 1 ano devem receber 3 doses da vacina DTP, com reforço entre os 4-6 anos, que previne infecções contra difteria, tétano e coqueluxe! Em algumas situações especiais, quando a criança possui uma reação alérgica por exemplo, pode ser realizada a vacina DTPa.

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