1. A História e Origem da Ancilostomíase
A Ancilostomíase, comumente conhecida por muitos como “amarelão”, é uma infecção parasitária que vem afetando a humanidade há séculos. No passado, era uma das principais causas de anemia entre trabalhadores em zonas tropicais, o que atrapalhava significativamente a produtividade de uma região.
Na produção literária nacional a ancilostomíase ficou conhecida pela ilustração de Monteiro Lobato, criador de histórias conhecidas como a do Sítio do Pica-pau Amarelo, descreveu a figura do “Jeca Tatu”, uma figura apática, preguiçosa e com pouca disposição.
Com os avanços na medicina e em nossos métodos de prevenção, conseguimos controlar melhor a situação, mas ainda assim, é essencial entender essa infecção para proteger a nossa saúde.
2. Fatores de Risco e Grupos Expostos à Ancilostomíase
A Ancilostomíase é causada principalmente por dois tipos de vermes, o Necator americanus e o Ancylostoma duodenale. Eles penetram a pele, principalmente os pés, quando as pessoas caminham descalças em solos contaminados. Portanto, pessoas que vivem em regiões com saneamento precário ou que frequentemente caminham descalças em áreas potencialmente contaminadas estão mais expostas ao risco de infecção. Além disso, crianças, por brincarem mais no chão e em áreas abertas, podem estar mais propensas a essa doença.
3. Sinais e Sintomas Comuns da Ancilostomíase
Ao contrair Ancilostomíase, não se assuste se você não apresentar sintomas imediatos. No entanto, conforme os vermes amadurecem e se movem pelo corpo, podem surgir sintomas como:
- Coceira e erupção cutânea no local de entrada do verme.
- Tosse e desconforto no peito.
- Dores abdominais, diarreia ou constipação.
- Perda de apetite e perda de peso.
- Anemia, devido à perda de sangue que os vermes causam no intestino.
- Cansaço e fraqueza associado a espoliação de vitaminas pelos vermes.
4. Diagnóstico da Ancilostomíase
O diagnóstico da Ancilostomíase é, em sua maioria, realizado através da análise de amostras de fezes. A presença de ovos dos vermes é um indicativo da infecção. Em algumas situações, podem ser necessários exames complementares para avaliar o grau de comprometimento de órgãos ou para diferenciar de outras doenças.
Além disso, dados epidemiológicos e exposição podem ser fundamentais para a suspeita de que o paciente está com ancilostomíase em relação a outras doenças que podem manifestar sintomas semelhantes.
5. Tratamento da Ancilostomíase
Felizmente, a Ancilostomíase tem tratamento. Os medicamentos mais comumente utilizados são o mebendazol e o albendazol. Estes medicamentos atuam matando os vermes adultos. Geralmente, são administrados por um curto período, e muitas vezes, uma única dose é suficiente. Em casos de anemia, pode ser necessário um tratamento adicional para restaurar os níveis de ferro e hemoglobina no sangue.
Lembre-se, para qualquer tratamento é essencial que procure ajuda médica. O tratamento inadequado pode levar à falha de cura, bem como dificultar o diagnóstico de outros distúrbios.Por isso, sempre procure ajudar médica frente a presença de sintomas!
5.1 Prevenção e Vigilância contra a Ancilostomíase
Para prevenir a Ancilostomíase, algumas medidas simples podem ser adotadas:
- Evitar caminhar descalço em áreas que possam estar contaminadas.
- Melhorar as condições de saneamento e acesso a banheiros limpos e seguros.
- Lavar as mãos frequentemente, especialmente antes de comer e após usar o banheiro.
- Educando a população sobre os riscos da Ancilostomíase e como evitá-la.
A vigilância é crucial, especialmente em comunidades onde a Ancilostomíase é endêmica. Os profissionais de saúde devem estar sempre atualizados e prontos para diagnosticar e tratar os casos rapidamente.
